Sobre enteados

Sem brigas! 

Saiba criar um bom relacionamento com seus enteados

Desde a Branca de Neve a madrasta não é a pessoa mais popular da família, mas a verdade é que diferente do conto de fadas, a esposa do pai não precisa ser vista como uma bruxa má, e com alguns cuidados comportamentais é possível garantir um relacionamento bacana e de carinho com os enteados. “Hoje já é uma realidade o relacionamento entre casais que possuem filhos de outras relações, com isto é muito comum também as dificuldades enfrentadas por esta questão. Mas se a mulher sabe claramente qual é o seu papel nesta relação saberá com certeza e naturalidade lidar com esse desafio”, explica Ramy Arani, terapeuta comportamental e assistente social.

Lugares definidos

Muitas das aflições das crianças em relação à nova figura em sua vida vêm do medo da substituição da mãe. Com a chegada da madrasta, é comum que elas se sintam pressionadas a trata-la não como a mulher do pai, mas como um membro igualmente importante. “O primeiro e mais importante ponto a ser observado é a clareza da não substituição do elo materno ou paterno, ou seja, não se substitui a mãe ou o pai da criança. Quem namora ou se casa com alguém que já possua filhos não deve querer competir com as figuras paternas. Saber claramente seu papel nesta relação é uma base muito segura para se desenvolver um relacionamento saudável. Desta forma, você dá uma condição mais natural e espontânea nesta aproximação. Assim, um passeio fica mais tranquilo, divertido, sem causar uma impressão negativa de que se está querendo roubar o lugar “, conta.

Bruno (4 anos) - Meu enteado

Portanto, deixe claro que sabe que não será uma nova mãe, e sim uma amiga e companheira, que estará ao lado dela quando ela precisar.  “Deixe claro, mas diga também que não é por isso que você deixará de se preocupar com ela, de lhe amor, de gostar e cuidar dela. Muitas vezes a criança se sente ameaçada e amedrontada e quer testar o quanto é importante para a madrasta. Também é comum que ela só queira demonstrar que é forte e que não aceita a autoridade dessa nova pessoa”, completa.

Por : Naiara Taborda

Fonte: http://daquidali.com.br

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